Wander Shirukaya

Pernambucano nascido em São Paulo, em 1980, Wander Shirukaya é Mestre em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB, onde estudou o fantástico na obra de Lygia Fagundes Telles. É também desenhista, músico, revisor de textos e escritor; publicou Balelas (2011, Ed. Mutuus – RJ) e Ascensão e queda (2015, Cepe Companhia Editorial), vencedor do Prêmio Pernambuco de Literatura de 2014; participou das antologias Contos de Sábado (2012, Manufatura – PB); Goiana Revisitada (2012, Silêncio Interrompido Edições – PE) e O demônio de cada um (2016, Penalux). Colabora com o coletivo Silêncio Interrompido (Goiana-PE).

Marisa Mamede

Marisa Mamede nasceu em Fortaleza-CE, em 1974, onde passou a sua infância. Formada em Biologia pela Université de Paris 7, tem mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e Doutorado em Ecologia pela Universidade de Brasília (UnB). Atua como Analista em Ciência e Tecnologia no CNPq, em Brasília, sendo gestora do Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (PELD). Além disso, ainda é capoeirista.

Viviane de Freitas

Viviane de Freitas é uma pessoa que escreve para sobreviver. Especializada em literatura pela PUC-SP, é jornalista, redatora e mestre em Divulgação Cultural pela Unicamp.

Laís Ferreira

Nasceu em Belo Horizonte, em 1992. É graduanda em medicina na UNESP. Mestra em comunicação, com ênfase nos Estudos do Cinema e do Audiovisual, pela UFF (2018). Bacharela em Comunicação Social, com habilitação em jornalismo, pela UFMG (2016). É autora dos livros Ao norte, ao chão (Editora Moinhos, 2017), Canções do Porto e do Mar (Editora Multifoco, 2017), Caderno de Bolsa (Chiado Editora, 2015).

Gabriel Mocellin

Gabriel Mocellin é escritor curitibano nascido em 1997. Tem poemas publicados nas Antologias Poéticas do Concurso Nacional Novos Poetas e do Prêmio Poetize, ambos de 2016. Existencialista romântico e minimalista, Jazigo é seu primeiro livro publicado.

Carl Jóhan Jensen

Carl Jóhan Jensen nasceu a 2 de dezembro de 1957 e se criou em Tórshavn, capital das ilhas Feroés. É casado e tem dois filhos com Kate Anderson, desde 2012 embaixadora das ilhas Feroés junto à União Europeia em Bruxelas.

Em 1973, mudou-se para a Dinamarca (reino na Escandinávia do qual as Feroés fazem parte, apesar de o país possuir autodeterminação e um governo local), onde concluiu seus estudos secundários pela Sorø Akademi (1976).

De volta ao país natal, trabalhou um período como jornalista, durante o qual estudou em língua e literatura feroesas pelas Universidade das Feroés (Fróðskaparsetur Føroya) (1979-1981). A seguir, formou-se em língua e literatura islandesas pela Universidade da Islândia (Háskóli Íslands) (1987). Em 1990, cola o grau (cand.phil.) em língua e literatura feroesas.

Carl Jóhan é, há mais de um quarto de século, uma das personalidades mais atuantes da cultura feroesa como poeta, jornalista, ficcionista, articulista e crítico literário. Além disso, traduziu obras de autores como August Strindberg, Clæs Andersson, Alan Ayckbourn, Dario Fo, C.S. Lewis e Brian Moore, além dos islandeses Arnaldur Indriðason, Gyrðir Elíasson, Einar Kárason, Oddný Eir Ævarsdóttir, Héðinn Unnsteinsson e Friðrik Erlingsson.

Duas de suas coletâneas de poesia, Hvørkiskyn (“Gênero Neutro”, 1989) e um coletânea de sonetos e outros poemas, 1997), foram indicadas para o prêmio de literatura do Conselho Nórdico em 1990 e 1998, respectivamente. Pontilhada de referências à mitologia nórdica, grega e cristã, a poesia de Carl Jóhan Jensen busca um desvio intencional da poética tradicional feroesa, pois, segundo o poeta, a literatura feroesa se mantinha estagnada há décadas senão séculos.

Também recebeu o prêmio feroês de literatura (Mentanarvirðisløn M.A. Jacobsen) em seu país em três ocasiões (1989, 2006 e 2015). Foi indicado cinco vezes ao prêmio de literatura do Conselho Nórdico, três das quais pelos livros de poemas: Hvørkiskyn (Neutro) em 1991, Tímar og rek (“Tempos e marés”) em 1998 e September í bjørkum sum kanska eru bláar (“Setembro nas bétulas que quiçá são azuis”) em 2008.

Obras de Carl Jóhan já foram traduzidas e publicadas em livros, coletâneas e revistas na Dinamarca, na Noruega, na Suécia, na Islândia, nos Países Baixos, na Alemanha e nos EUA.

Em outubro de 2011, seu romance Ó- søgur om djevulskap (”Non- estórias de demonharia”), de 2005, foi uma das 10 obras selecionadas para representar as Feroés na primeira participação do país na maior feira do livro do mundo, a Buchmesse em Frankfurt, como convidada especial da vizinha Islândia, país-tema da feira do livro de Frankfurt naquele ano. O romance é um tour de force em prosa, comparável a grandes romances do século XX como o Ulysses de Joyce ou Grande Sertão: Veredas. O romance já foi traduzido até o momento para o norueguês (nynorsk) e o islandês.

Em 2013, Tú (”Tu”), um dos poemas incluídos no presente herbário poético bilíngue fez parte do projeto Transpoesie, promovido anualmente pela União Europeia em Bruxelas. Assim como poemas de sete outros países, o de Carl Jóhan foi veículado em ônibus, bondes e vagões do metrô na capital da União Europeia, tanto no original feroês quando em traduções para o francês e o neerlandês (idiomas oficiais da Bélgica), a partir do dia 26 de setembro daquele ano (Dia Europeu das Línguas e da Diversidade Linguística.

Carl Jóhan presidiu a Federação de Escritores Feroeses no biênio 1991–92 e no triênio 2004–2006.

Soraya Madeiro

Nasceu no verão de 87, em Quixeramobim, onde sua alma ainda habita, e vive em Fortaleza, morada do coração, desde os 11 anos. É formada em Letras pela Universidade Federal do Ceará, onde também fez mestrado e doutorado em Literatura Comparada. Tem uma filha que é seu próprio satélite natural que dá graça aos dias e, principalmente, às noites. Miragem é o seu livro de estreia.

Tenille Bezerra

Tenille Bezerra nasceu em Valença (1981) e vive em Salvador, Bahia, desde 1998, onde trabalha com cinema. rumor é seu primeiro livro de poesia.

António Ramos Rosa

Destacado poeta e crítico português nascido em Faro, em 1924. António Ramos Rosa foi militante do MUD (Movimento de União Democrática) e conheceu a prisão política. Trabalhou como tradutor e professor, tendo sido um dos directores de revistas literárias como Árvore e Cassiopeia. O Grito Claro foi o seu primeiro livro de poesia, publicado em 1958. É ainda autor de ensaios, entre os quais se salienta A Poesia Moderna e a Interrogação do Real (1979-1980). Em 1988, foi distinguido com o Prémio Pessoa. Com uma obra poética extensa, Ciclo do cavalo é considerado um dos seus melhores livros.

Lucas Rolim

Lucas Rolim é poeta, editor independente e fez algumas traduções. Como poeta, lançou os livrinhos artesanais No Panorama do Tempo o Menino se Alarga (2015) e Os Cantos de Eleanor (Selo Kizumba, 2017). É membro do coletivo poético Tensão, Tesão & Criação, participando ativamente das rodas de poesia e do circuito artístico da cidade. Teve poemas e traduções publicados em revistas, jornais, sites e antologias. Nasceu em Teresina, onde habita e é habitado.