Cláudia Gelb

Claudia Gelb é professora de Português, Literatura e Redação desde 1995. Possui Licenciatura em Letras (Universidade Luterana do Brasil), Mestrado e Doutorado em Teoria da literatura, sendo o doutorado com ênfase no eixo da Escrita Criativa (PUCRS). Fez Oficina de Criação Literária com o professor e escritor Assis Brasil. Publicou a novela Transmutação pela Editora Bestiário em 2008.

Bruno Gaudêncio

Bruno Gaudêncio é natural de Campina Grande – PB (1985), ― escritor, historiador e professor, é formado em Jornalismo e História pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Mestre em História pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e Doutorando em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). O autor publicou diversos livros, entre coletâneas de contos, antologias, ensaios e roteiros biográficos em quadrinhos. Na poesia lançou: O Ofício de Engordar as Sombras (2009, Sal da Terra); Acaso Caos (2013, Ideia); O Silêncio Branco (Patuá, 2015) e O Caos Anterior ou Uma Antologia de Si (2015, Patuá). Alguns dos seus poemas já foram publicados em revistas e sites culturais nacionais e internacionais, com destaque para Zúnai (São Paulo), Acrobata (Piauí), Literatas (Moçambique), Orizont Literar Contemporan (Romênia) e Samizdat (Portugal). Entre as titulações, é membro da Academia de Letras de Campina Grande (ALCG) e sócio efetivo do Instituto Histórico de Campina Grande (IHCG). Participou recentemente da exposição Poesia Agora na Caixa Cultural do Rio de Janeiro, em 2017, ao lado de outros 533 poetas do Brasil.

Júlio Araújo

Júlio Araújo é cearense, natural de Banabuiú. É praticante de Yoga e um buscador de si. Pai do super Yuri Araújo e de suas irmãs felpudas Lucy e Blue. Um canceriano devoto da natureza. Ama o sol, o mar, a neve, as cachoeiras e o friozinho das montanhas. Adora chás, cafés e reverencia um líquido sagrado chamado vinho. Escreve para viver e vive para escrever. Não entende a vida sem gentilezas, viagens e beijos. Para ele, abraços devem ser longos, apertados e macios. É professor de Linguística na Universidade Federal do Ceará. www.julioaraujo.com e-mail araujo@ufc.br

Marisa Mamede

Marisa Mamede nasceu em Fortaleza-CE, em 1974, onde passou a sua infância. Formada em Biologia pela Université de Paris 7, tem mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e Doutorado em Ecologia pela Universidade de Brasília (UnB). Atua como Analista em Ciência e Tecnologia no CNPq, em Brasília, sendo gestora do Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (PELD). Além disso, ainda é capoeirista.

Laís Ferreira

Nasceu em Belo Horizonte, em 1992. É graduanda em medicina na UNESP. Mestra em comunicação, com ênfase nos Estudos do Cinema e do Audiovisual, pela UFF (2018). Bacharela em Comunicação Social, com habilitação em jornalismo, pela UFMG (2016). É autora dos livros Ao norte, ao chão (Editora Moinhos, 2017), Canções do Porto e do Mar (Editora Multifoco, 2017), Caderno de Bolsa (Chiado Editora, 2015).

Carl Jóhan Jensen

Carl Jóhan Jensen nasceu a 2 de dezembro de 1957 e se criou em Tórshavn, capital das ilhas Feroés. É casado e tem dois filhos com Kate Anderson, desde 2012 embaixadora das ilhas Feroés junto à União Europeia em Bruxelas.

Em 1973, mudou-se para a Dinamarca (reino na Escandinávia do qual as Feroés fazem parte, apesar de o país possuir autodeterminação e um governo local), onde concluiu seus estudos secundários pela Sorø Akademi (1976).

De volta ao país natal, trabalhou um período como jornalista, durante o qual estudou em língua e literatura feroesas pelas Universidade das Feroés (Fróðskaparsetur Føroya) (1979-1981). A seguir, formou-se em língua e literatura islandesas pela Universidade da Islândia (Háskóli Íslands) (1987). Em 1990, cola o grau (cand.phil.) em língua e literatura feroesas.

Carl Jóhan é, há mais de um quarto de século, uma das personalidades mais atuantes da cultura feroesa como poeta, jornalista, ficcionista, articulista e crítico literário. Além disso, traduziu obras de autores como August Strindberg, Clæs Andersson, Alan Ayckbourn, Dario Fo, C.S. Lewis e Brian Moore, além dos islandeses Arnaldur Indriðason, Gyrðir Elíasson, Einar Kárason, Oddný Eir Ævarsdóttir, Héðinn Unnsteinsson e Friðrik Erlingsson.

Duas de suas coletâneas de poesia, Hvørkiskyn (“Gênero Neutro”, 1989) e um coletânea de sonetos e outros poemas, 1997), foram indicadas para o prêmio de literatura do Conselho Nórdico em 1990 e 1998, respectivamente. Pontilhada de referências à mitologia nórdica, grega e cristã, a poesia de Carl Jóhan Jensen busca um desvio intencional da poética tradicional feroesa, pois, segundo o poeta, a literatura feroesa se mantinha estagnada há décadas senão séculos.

Também recebeu o prêmio feroês de literatura (Mentanarvirðisløn M.A. Jacobsen) em seu país em três ocasiões (1989, 2006 e 2015). Foi indicado cinco vezes ao prêmio de literatura do Conselho Nórdico, três das quais pelos livros de poemas: Hvørkiskyn (Neutro) em 1991, Tímar og rek (“Tempos e marés”) em 1998 e September í bjørkum sum kanska eru bláar (“Setembro nas bétulas que quiçá são azuis”) em 2008.

Obras de Carl Jóhan já foram traduzidas e publicadas em livros, coletâneas e revistas na Dinamarca, na Noruega, na Suécia, na Islândia, nos Países Baixos, na Alemanha e nos EUA.

Em outubro de 2011, seu romance Ó- søgur om djevulskap (”Non- estórias de demonharia”), de 2005, foi uma das 10 obras selecionadas para representar as Feroés na primeira participação do país na maior feira do livro do mundo, a Buchmesse em Frankfurt, como convidada especial da vizinha Islândia, país-tema da feira do livro de Frankfurt naquele ano. O romance é um tour de force em prosa, comparável a grandes romances do século XX como o Ulysses de Joyce ou Grande Sertão: Veredas. O romance já foi traduzido até o momento para o norueguês (nynorsk) e o islandês.

Em 2013, Tú (”Tu”), um dos poemas incluídos no presente herbário poético bilíngue fez parte do projeto Transpoesie, promovido anualmente pela União Europeia em Bruxelas. Assim como poemas de sete outros países, o de Carl Jóhan foi veículado em ônibus, bondes e vagões do metrô na capital da União Europeia, tanto no original feroês quando em traduções para o francês e o neerlandês (idiomas oficiais da Bélgica), a partir do dia 26 de setembro daquele ano (Dia Europeu das Línguas e da Diversidade Linguística.

Carl Jóhan presidiu a Federação de Escritores Feroeses no biênio 1991–92 e no triênio 2004–2006.

Soraya Madeiro

Nasceu no verão de 87, em Quixeramobim, onde sua alma ainda habita, e vive em Fortaleza, morada do coração, desde os 11 anos. É formada em Letras pela Universidade Federal do Ceará, onde também fez mestrado e doutorado em Literatura Comparada. Tem uma filha que é seu próprio satélite natural que dá graça aos dias e, principalmente, às noites. Miragem é o seu livro de estreia.

António Ramos Rosa

Destacado poeta e crítico português nascido em Faro, em 1924. António Ramos Rosa foi militante do MUD (Movimento de União Democrática) e conheceu a prisão política. Trabalhou como tradutor e professor, tendo sido um dos directores de revistas literárias como Árvore e Cassiopeia. O Grito Claro foi o seu primeiro livro de poesia, publicado em 1958. É ainda autor de ensaios, entre os quais se salienta A Poesia Moderna e a Interrogação do Real (1979-1980). Em 1988, foi distinguido com o Prémio Pessoa. Com uma obra poética extensa, Ciclo do cavalo é considerado um dos seus melhores livros.

Léo Prudêncio

Léo Prudêncio é natural de São Paulo, passou mais de vinte anos morando no Ceará, atualmente mora em Goiânia. Tem na bagagem dois livros de poesia publicados: Baladas para violão de cinco cordas e Aquarelas.

William Soares dos Santos

William Soares dos Santos (1972) é carioca, Professor da UFRJ, tradutor, escritor e membro titular do PEN Clube do Brasil. Dentre seus trabalhos literários, se destacam o livro de poemas “Rarefeito” (2015), o livro de contos “Um Amor” (2016) e o livro de poesias “Poemas da meia-noite (e do meio-dia)”, editado pela Editora Moinhos.