Júlio Araújo

Júlio Araújo é cearense, natural de Banabuiú. É praticante de Yoga e um buscador de si. Pai do super Yuri Araújo e de suas irmãs felpudas Lucy e Blue. Um canceriano devoto da natureza. Ama o sol, o mar, a neve, as cachoeiras e o friozinho das montanhas. Adora chás, cafés e reverencia um líquido sagrado chamado vinho. Escreve para viver e vive para escrever. Não entende a vida sem gentilezas, viagens e beijos. Para ele, abraços devem ser longos, apertados e macios. É professor de Linguística na Universidade Federal do Ceará. www.julioaraujo.com e-mail araujo@ufc.br

Marisa Mamede

Marisa Mamede nasceu em Fortaleza-CE, em 1974, onde passou a sua infância. Formada em Biologia pela Université de Paris 7, tem mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e Doutorado em Ecologia pela Universidade de Brasília (UnB). Atua como Analista em Ciência e Tecnologia no CNPq, em Brasília, sendo gestora do Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (PELD). Além disso, ainda é capoeirista.

Laís Ferreira

Nasceu em Belo Horizonte, em 1992. É graduanda em medicina na UNESP. Mestra em comunicação, com ênfase nos Estudos do Cinema e do Audiovisual, pela UFF (2018). Bacharela em Comunicação Social, com habilitação em jornalismo, pela UFMG (2016). É autora dos livros Ao norte, ao chão (Editora Moinhos, 2017), Canções do Porto e do Mar (Editora Multifoco, 2017), Caderno de Bolsa (Chiado Editora, 2015).

Carl Jóhan Jensen

Carl Jóhan Jensen nasceu a 2 de dezembro de 1957 e se criou em Tórshavn, capital das ilhas Feroés. É casado e tem dois filhos com Kate Anderson, desde 2012 embaixadora das ilhas Feroés junto à União Europeia em Bruxelas.

Em 1973, mudou-se para a Dinamarca (reino na Escandinávia do qual as Feroés fazem parte, apesar de o país possuir autodeterminação e um governo local), onde concluiu seus estudos secundários pela Sorø Akademi (1976).

De volta ao país natal, trabalhou um período como jornalista, durante o qual estudou em língua e literatura feroesas pelas Universidade das Feroés (Fróðskaparsetur Føroya) (1979-1981). A seguir, formou-se em língua e literatura islandesas pela Universidade da Islândia (Háskóli Íslands) (1987). Em 1990, cola o grau (cand.phil.) em língua e literatura feroesas.

Carl Jóhan é, há mais de um quarto de século, uma das personalidades mais atuantes da cultura feroesa como poeta, jornalista, ficcionista, articulista e crítico literário. Além disso, traduziu obras de autores como August Strindberg, Clæs Andersson, Alan Ayckbourn, Dario Fo, C.S. Lewis e Brian Moore, além dos islandeses Arnaldur Indriðason, Gyrðir Elíasson, Einar Kárason, Oddný Eir Ævarsdóttir, Héðinn Unnsteinsson e Friðrik Erlingsson.

Duas de suas coletâneas de poesia, Hvørkiskyn (“Gênero Neutro”, 1989) e um coletânea de sonetos e outros poemas, 1997), foram indicadas para o prêmio de literatura do Conselho Nórdico em 1990 e 1998, respectivamente. Pontilhada de referências à mitologia nórdica, grega e cristã, a poesia de Carl Jóhan Jensen busca um desvio intencional da poética tradicional feroesa, pois, segundo o poeta, a literatura feroesa se mantinha estagnada há décadas senão séculos.

Também recebeu o prêmio feroês de literatura (Mentanarvirðisløn M.A. Jacobsen) em seu país em três ocasiões (1989, 2006 e 2015). Foi indicado cinco vezes ao prêmio de literatura do Conselho Nórdico, três das quais pelos livros de poemas: Hvørkiskyn (Neutro) em 1991, Tímar og rek (“Tempos e marés”) em 1998 e September í bjørkum sum kanska eru bláar (“Setembro nas bétulas que quiçá são azuis”) em 2008.

Obras de Carl Jóhan já foram traduzidas e publicadas em livros, coletâneas e revistas na Dinamarca, na Noruega, na Suécia, na Islândia, nos Países Baixos, na Alemanha e nos EUA.

Em outubro de 2011, seu romance Ó- søgur om djevulskap (”Non- estórias de demonharia”), de 2005, foi uma das 10 obras selecionadas para representar as Feroés na primeira participação do país na maior feira do livro do mundo, a Buchmesse em Frankfurt, como convidada especial da vizinha Islândia, país-tema da feira do livro de Frankfurt naquele ano. O romance é um tour de force em prosa, comparável a grandes romances do século XX como o Ulysses de Joyce ou Grande Sertão: Veredas. O romance já foi traduzido até o momento para o norueguês (nynorsk) e o islandês.

Em 2013, Tú (”Tu”), um dos poemas incluídos no presente herbário poético bilíngue fez parte do projeto Transpoesie, promovido anualmente pela União Europeia em Bruxelas. Assim como poemas de sete outros países, o de Carl Jóhan foi veículado em ônibus, bondes e vagões do metrô na capital da União Europeia, tanto no original feroês quando em traduções para o francês e o neerlandês (idiomas oficiais da Bélgica), a partir do dia 26 de setembro daquele ano (Dia Europeu das Línguas e da Diversidade Linguística.

Carl Jóhan presidiu a Federação de Escritores Feroeses no biênio 1991–92 e no triênio 2004–2006.

Soraya Madeiro

Nasceu no verão de 87, em Quixeramobim, onde sua alma ainda habita, e vive em Fortaleza, morada do coração, desde os 11 anos. É formada em Letras pela Universidade Federal do Ceará, onde também fez mestrado e doutorado em Literatura Comparada. Tem uma filha que é seu próprio satélite natural que dá graça aos dias e, principalmente, às noites. Miragem é o seu livro de estreia.

António Ramos Rosa

Destacado poeta e crítico português nascido em Faro, em 1924. António Ramos Rosa foi militante do MUD (Movimento de União Democrática) e conheceu a prisão política. Trabalhou como tradutor e professor, tendo sido um dos directores de revistas literárias como Árvore e Cassiopeia. O Grito Claro foi o seu primeiro livro de poesia, publicado em 1958. É ainda autor de ensaios, entre os quais se salienta A Poesia Moderna e a Interrogação do Real (1979-1980). Em 1988, foi distinguido com o Prémio Pessoa. Com uma obra poética extensa, Ciclo do cavalo é considerado um dos seus melhores livros.

Léo Prudêncio

Léo Prudêncio é natural de São Paulo, passou mais de vinte anos morando no Ceará, atualmente mora em Goiânia. Tem na bagagem dois livros de poesia publicados: Baladas para violão de cinco cordas e Aquarelas.

William Soares dos Santos

William Soares dos Santos (1972) é carioca, Professor da UFRJ, tradutor, escritor e membro titular do PEN Clube do Brasil. Dentre seus trabalhos literários, se destacam o livro de poemas “Rarefeito” (2015), o livro de contos “Um Amor” (2016) e o livro de poesias “Poemas da meia-noite (e do meio-dia)”, editado pela Editora Moinhos.

Ariel Magnus

Ariel Magnus (Buenos Aires, 1975) estudou literatura espanhola e filosofia na Alemanha. Publicou Sandra (2005), La abuela (2006, traduzido para o alemão), Un chino en bicicleta (2007, Prêmio La otra orilla, traduzido para seis idiomas – inclusive no Brasil – e reeditado em 2016), Muñecas (2008, Prêmio Juan de Castellanos), Cartas a mi vecina de arriba (2009), Ganar es de perdedores (2010), Doble crimen (2010), El hombre sentado (2010), La cuadratura de la redondez (2011), La 31 (una novela precaria) (2012), A Luján (una novela peregrina) (2013), Cazaviejas (2014), Comobray (2015), La risa de las bandurrias (2016), Seré breve (2016) e El que mueve las piezas (una novela bélica) (2017), que é publicada agora pela Editora Moinhos, com o título Quem move as peças, com tradução de Fernando Miranda. Trabalha de tradutor literário do alemão, inglês e português.

Mariana Travacio

Mariana Travacio nasceu em Rosário, cresceu em São Paulo e atualmente reside em Buenos Aires. Ela é formada em psicologia pela Universidade de Buenos Aires, é mestre em Escrita Criativa pela Universidade Nacional de Tres de Febrero e tradutora de francês e português. Foi professora da Cadeira de Psicologia Forense da Faculdade de Psicologia da UBA. Suas histórias receberam inúmeros prêmios nacionais e internacionais e tem publicações em revistas e antologias no Brasil, Cuba, Espanha, Estados Unidos, Argentina e Uruguai.

É autora dos livros, Manual de Psicología Forense (1996), Como si existiese el perdón (2016), Cenizas de carnaval (2018) e Cotidiano (2015), sendo este um livro de contos e que agora é publicado, pela primeira vez, pela Editora Moinhos no Brasil.