Samarone Lima

Samarone Lima nasceu em 1969, no Crato, Ceará. Em 1987 migrou para o Recife. Como jornalista, publicou livros-reportagem, de crônicas e de viagem. Começou a tirar os poemas das gavetas e arquivos somente em 2012, aos 43 anos, com a “A praça azul” & Tempo de Vidro (Editora Paés). Em 2013 publicou “O aquário desenterrado” (Editora Confraria do Vento), Prêmio Alphonsus de Guimarães da Fundação Biblioteca Nacional e da Bienal do Livro de Brasília, em 2014. Em 2016, também pela Confraria do Vento, lançou “A invenção do deserto”.

Atualmente vive no Sítio Histórico de Olinda, onde tem o Sebo Casa Azul.

Carina Sedevich

Carina Sedevich nasceu em Santa Fé, em 1972, e reside em Villa María, Córdoba, Argentina. Publicou as obras La violencia de los nombres (1998), Nosotros No (2000), Cosas dentro de otra cosa (2000), Como segando un cariño oscuro (2012), Incombustible (2013), Escribió Dickinson (2014), Klimt (2015), Gibraltar (2015), Un cardo ruso (2016), Cuadernos de Lolog (2017) e Lavar a la madre (2017). Também tem parte de sua obra editada em antologias e publicações literárias em diversos países e foi traduzida para o italiano e o português. É formada em comunicação, especialista em semiótica, e é professora de yoga. Bola de feno (Un cardo ruso) é seu primeiro livro traduzido no Brasil.

Henrik Ibsen

Henrik Ibsen (1828-1906) foi um dramaturgo norueguês e um dos criadores do teatro realista moderno. Criou o “Teatro de ideias”. Em 1850, sob o pseudônimo de Brynjolf Bjarme, lançou sua primeira peça, “Catilina”, inspirada nas revoluções europeias de 1848 e nos escritos do romano Cícero.

Ibsen foi também poeta e diretor teatral. Dirigiu o Teatro de Bergen, segunda cidade mais importante do país. Em 1857, assumiu a direção do Teatro Norueguês de Kristiania (atual Oslo). Em 1858, casou-se com Suzammah Thoresen, e chegou a fazer um grande sucesso com “A Matéria de que se Fazem Reis” (1863), ambientada na Noruega medieval. Em 1864 resolveu sair do país, quando a Prússia invadiu a Noruega. Morou em diversas cidades, principalmente em Roma e Munique.

Na Itália, escreveu três outras peças que recuperam os ideais românticos e o estilo de vida escandinavo, entre elas “Peer Gynt” (1867). A obra foi tida como uma crítica ao homem moderno: conta, na forma de tragicomédia, a trajetória de um aventureiro que abandona seus princípios morais em nome da fama.

Em 1879, muda-se para Munique, onde passa os dias lendo jornais, de onde muitas vezes tira o enredo de suas peças, e escreve “Casa de Bonecas”. Muitas de suas peças foram consideradas escandalosas para a época em que foram escritas. Seus trabalhos se caracterizam pelo estudo psicológico dos personagens, principalmente da mulher e analisam a realidade contida por trás das convenções, costumes e a moralidade da época. Em 1885, Ibsen já é considerado o dramaturgo mais representado em vários países.

Mario Diament

Mario Diament é um dos dramaturgos mais renomados da língua espanhola, além de jornalista, narrador, ensaísta e roteirista.

Nascido em Buenos Aires, ele atualmente mora em Miami, onde é jornalista da Universidad Internacional de la Florida.

Como autor teatral ganhou prêmios internacionais e internacionais, incluindo ou prêmio Konex da Argentina, como um dos cinco dramaturgos mais importantes da década.

Entre suas obras encontram-se Crónica de un secuestro, El Invitado, Tango perdido, Esquirlas, El libro de Ruth, Cita a ciegas, Franz & Albert, Por amor a Lou, Guayaquil: una historia de amor, Moscú, Tierra del fuego y Pequeñas infidelidades, todas elas encenadas em varios países e ganhadoras de diversos prêmios.

Sua obra Cita a ciegas foi transformada em filme, e foi levada ao cinema em duas oportunidades: como Puzzle, uma produção romana dirigida por Andrei Zinca e como Inevitable, uma co-produção argentino-espanhola dirigida por Jorge Algora.

José María Brindisi

Nasceu em Buenos Aires, em 1969. Publicou os livros de contos “Permanece oro” (1996), “Kamikaze” (2019) e os romances “Berlín” (2001), “Frenesí” (2006), “Placebo” (2010) e “La sombra de Rosas” (2014). Participou de inúmeras antologias na Argentina, México e Espanha. Entre outros prêmios, ganhou o do Fondo Nacional de las Artes e o da Casa del Escritor. Ministra cursos de escrita criativa, colabora regularmente como crítico de diversos meios de comunicação e é diretor da revista El Ansia.

Luis Sagasti

Nasceu em Bahia Blanca, em 1963. É professor e crítico de arte. Publicou os livros Una Ofrenda musical (2017), El arte da la Fuga (2016), Maelstrom (2015), Los mares de la luna (2006) e El canon de Leipzig (1999). Belas Artes foi traduzido ao inglês e ao francês.

Belas Artes é o primeiro livro de Luis Sagasti a ser publicado no Brasil.

Uljana Wolf

Uljana Wolf é uma poeta alemã que vive entre os Estados Unidos e a Alemanha. Publicou Kochanie ich habe Brot gekauft (2005), que lhe rendeu dois prêmios já na estreia.

Posteriormente, lançou Falsche Freunde (2009), onde joga com os limites dos falsos cognatos entre alemão e inglês; em 2012, lançou com o poeta norte-americano Christian Hawkey um experimento chamado Sonne von Ort, um experimento de poemas por apagamento de Sonnets from the Portuguese, de Elizabeth Barret Browning, e também de sua tradução alemã por Rainer Maria Rilke. Seu último livro se chama Meine schönste Lengevitch (2013). Toda sua obra está tensionada entre os limites da própria língua e da linguagem que constituem um indivíduo que vive nas fronteiras fluidas do mundo contemporâneo; não à toa, Wolf é também tradutora premiada do polonês e do inglês para o alemão. Nessa poética, entram os mal-entendidos, os ruídos dos sotaques, as dublagens, as legendas de filmes, os formulários de alfândega, etc., tudo perturba o sentimento de uma língua pura, isolada, nacional.

Pela primeira vez, a poeta é publicada no Brasil. A Editora Moinhos lançará Nosso amor de trincheira nosso amor de fronteira, com tradução e seleção de Guilherme Gontijo Flores & Ricardo Pozzo.

Antonin Artaud

Antonin Artaud é um dos artistas mais conhecidos da França. Nascido em Marselha, em 4 de setembro de 1896, faleceu em Paris, no dia 4 de março de 1948. Foi poeta, ator, roteirista e diretor de teatro francês. Por muitos, atualmente, é conhecido como louco, por ter sido internado em diversos manicômios franceses. Quando transferido para o hospital psiquiátrico, em Rodez, acaba conhecendo o Dr. Ferdière, médico-responsável do manicômio, com quem troca correspondência. Entre eles, uma relação se estabelece, o médico incentiva Artaud a continuar com sua verve literária, mas, ao mesmo tempo, acaba submetendo o poeta a uma série de tratamentos de eletrochoque, o que prejudica sua mente e seu corpo. Artaud é conhecido por livros, como o “Teatro e seu Duplo” (Le Théâtre et son Double), considerado um dos livros mais influentes do teatro.

Teresa Cristina Cerdeira

Teresa Cristina Cerdeira é professora titular de Literatura Portuguesa da UFRJ e pesquisadora 1B do CNPq. Foi regente da Cátedra Jorge de Sena da Faculdade de Letras da UFRJ entre 2005 e 2011, período em que dirigiu a Revista Metamorfoses. É autora de outros livros de ensaio: José Saramago: entre a história e a ficção, uma saga de portugueses, O Avesso do bordado, A Mão que escreve , A Tela da Dama.

Cristina Arruda Fontenele

Nasceu em Fortaleza (Ceará), em 1978. Formada em Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Marketing, trabalhou como repórter da Agência de Notícias Frei Tito para América Latina (Adital) e do Grupo de Comunicação O Povo.
Tem crônicas publicadas no Blog Fora da Ordem e escreve sobre autoconhecimento e espiritualidade no blog autoral Vivendo na Fonte.
Este é o primeiro livro publicado da autora, que já participou das Antologias Haja-nos (São Paulo, Carapaça, 2017); I Concurso Literário Peter Röhl de Contos (Fortaleza, Brasil Tropical, 2006); Prêmio Unifor de Literatura (Fortaleza, Universidade de Fortaleza, 2007).