Marco Martire

Marco Antonio Martire é carioca, graduado em Comunicação pela UFRJ e pós-graduado em Língua Portuguesa pela UCAM. Publicou os contos de “Capoeira angola mandou chamar” (premiados em 1999 pela Fundação de Cultura Cidade do Recife), a novela “Cara preta no mato” (ebook), e participou das coletâneas de contos “Clube da Leitura – volume III”, “Escritor Profissional – volume 1” e “Clube da Leitura – volume 4”. É membro do coletivo Clube da Leitura. Escreve para a RUBEM (www.rubem.wordpress.com) quinzenalmente às quartas-feiras. “O gato na árvore” é seu primeiro livro de crônicas.

Ian Fraser

Ian Fraser nasceu em Salvador, Bahia, no ano de 1983. Formado em Cinema & Vídeo e fundador do Teclado Disléxico, seu primeiro romance, O Sangue é Agreste, venceu o prêmio Jovem Autor Inédito pelo Selo João Ubaldo Ribeiro. O romance, um faroeste brasiliense repleto de experimentalismo formal, é o primeiro capítulo na trilogia Os Livros do Sertão. Ian Fraser também escreveu e produziu a peça A Máquina Que Dobra o Nada, sucesso de crítica e vencedor do Prêmio Braskem de Teatro, a maior premiação do teatro baiano, na categoria Melhor Espetáculo Infantojuvenil.

Filipe Pinho

Filipe Pinho – Pinho, como gosta de ser chamado – nasceu em Fortaleza, em 1984. É advogado e acadêmico de psicologia. Sua escrita nasceu no consultório psicoterapêutico, a partir do seu processo de autoconhecimento e aceitação. Logo percebeu que o texto conciso o fascinava: cada palavra reclama o seu lugar, diria. Escreve a liberdade de sua imaginação, às vezes interpretada amiúde, às vezes não. É sua primeira obra e, pelo que vejo daqui, parece orgulhoso de sua façanha.

Diogo Brunner

Diogo Brunner é graduado em Ciências Sociais e mestre em Letras, ambos pela UNESP. É codiretor do documentário “Narrativas Caiçaras” (2017), além de produtor cultural. Sempre acreditou que “distraídos venceremos”. Este é seu primeiro trabalho de ficção publicado.

Bruno de Castro

Bruno de Castro nasceu em 1986, em Fortaleza, onde vive. É jornalista e atuou nas redações dos principais grupos de comunicação do Ceará. Após dez anos como repórter, hoje é assessor de comunicação e consultor político. Especialista em escrita literária, lança agora sua primeira obra e já trabalha na produção de outras duas: uma infantil, com temática étnico-racial, e um romance.

Grazia Deledda

Grazia Maria Cosima Deledda nasceu na cidade de Nuoro, na Sardenha, Itália, em 27 de setembro de 1871 e morreu em Roma, no dia 15 de agosto de 1936. Ela foi uma das mais importantes expressões literárias da Itália entre os séculos XIX e XX, a primeira (e, até o momento, a única) mulher italiana a ganhar o prêmio Nobel de Literatura, em 1926. Deledda deixou uma obra grandiosa: 32 romances, 250 contos e outras obras. Entre os seus escritos mais conhecidos estão os romances Juncos ao vento, Cinzas e Cosima.

Alexandre Landim

Alexandre Landim nasceu em São Paulo, em 1985, e vive em Fortaleza. De onde estou já fui embora, contemplado pelo Edital das Artes da Secultfor, é o seu livro de estreia.

José Fontenele

José Fontenele nasceu no Piauí. É jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), escritor e organizador cultural. Autopublicou seu primeiro romance, O ralo da consciência, em 2014. Está entre os coordenadores do Clube da Leitura RJ e o Clube de Leitura ZO (RJ). Participou da coletânea Clube da Leitura Vol. IV (Rubra), como escritor e organizador; e tem um conto na coletânea 80 anos, devagarinho — Conta forte, conta alto, publicada pela Festa Literária das Periferias (FLUP), em homenagem à obra de Martinho da Vila. Escreve sobre Cultura e Literatura para a revista literária Revéstres. Colabora com resenhas para sites de literatura e trabalha na agência literária Oasys Cultural. Mora na cidade do Rio de Janeiro.

María Zambrano

Nascida em 1904 no município Vélez-Málaga, região da Andaluzia (Espanha), María Zambrano Alarcón foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Miguel de Cervantes em 1988, um dos mais importantes prêmios literários da língua espanhola. Filha de professores, passou boa parte da infância em Segóvia, antes de partir à capital da Espanha e iniciar seus estudos em filosofia na Universidad Central de Madrid, onde conheceu os mestres José Ortega y Gasset, García Morente, Julián Besteiro e Xavier Zubiri, que se tornariam suas referências – principalmente Ortega y Gasset. Posteriormente, lecionou em algumas instituições, incluindo como substituta de Zubiri em Metafísica na Universidad Central, numa época em que poucas mulheres tinham sequer visibilidade. Zambrano também contribuiu para alguns periódicos na década de 1930, como a Revista de Occidente, a Cruz y Raya e Hora de España, antes de se exilar por razões políticas durante a Guerra Civil Espanhola, período em que vivenciou os horrores da ditadura por estar do lado dos republicanos. Durante o exílio, passou por diversos países, inclusive nas Américas, e teve contato com nomes ilustres como Octavio Paz e Albert Camus, retornando à Espanha somente em 1982, onde faleceu no ano de 1991. Esse período também rendeu grande parte da produção de sua obra, entre ensaios filosóficos e literatura, que deu a Zambrano o título de pensadora espanhola mais importante do século XX.

Alexandre O’Neill

Alexandre Manuel Vahia de Castro O’Neill de Bulhões, poeta português, nasceu a 19 de dezembro de 1924, em Lisboa, e morreu a 21 de agosto de 1986, na mesma cidade. Para além de se ter dedicado à poesia, Alexandre O’Neill exerceu a atividade profissional de técnico publicitário. Foi fundador do Grupo Surrealista de Lisboa, com Mário Cesariny, António Pedro, José-Augusto França, diretamente influenciado pelo surrealismo bretoniano. Acabo por desvincular-se do grupo a partir de Tempo de Fantasmas (1951), embora a passagem pelo surrealismo marque indelevelmente a sua postura estética. A sua distanciação em relação a este movimento não obstou a que um estilo sarcástico e irônico muito pessoal se impregnasse de algumas características do Surrealismo, abordando noutros passos o Concretismo. O’Neill recebeu, pelas suas Poesias Completas, o Prêmio da Crítica do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários (1983). É a primeira vez que é publicado no Brasil.