Sistema do tato

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Trecho do livro

Um pequeno romance sobre os abismos entre familiares próximos e países vizinhos: as pontes que não construímos, os mal entendidos que vemos serem nutridos aos poucos, as memórias criadas, sublimadas ou dominadas pelas impressões. E aqueles reiterados silêncios. Como lembra Eduardo Halfon, “Hacer literatura es el arte de manipular el recuerdo” (Biblioteca Bizarra).

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Dados técnicos

Título: Sistema do tato
Autora: Alejandra Costamagna
Tradução: Mariana Sanchez
ISBN: 978-65-990590-7-0
Edição: 1ª
Dimensões: 14×21 cm
Páginas: 144
Gênero: Romance
Ano: 2020

Sobre o livro

Um pequeno romance sobre os abismos entre familiares próximos e países vizinhos: as pontes que não construímos, os mal entendidos que vemos serem nutridos aos poucos, as memórias criadas, sublimadas ou dominadas pelas impressões. E aqueles reiterados silêncios. Como lembra Eduardo Halfon, “Hacer literatura es el arte de manipular el recuerdo” (Biblioteca Bizarra).

Ania, filha única e órfã de mãe desde que era bem pequena, já não tão jovem e há muito deslocada na família, na profissão e nos relacionamentos, aceita representar seu pai e assistir um primo moribundo no interior da Argentina, onde costumava passar os verões de sua infância. Uma visita burocrática, um favor feito a contragosto que a coloca em uma espiral febril de lembranças e pertencimento, entremeados por fotos antigas, citações de leituras, documentos oficiais e exercícios de datilografia.

Ao presenciar o enterro do primo, Ania revive sentimentos e histórias, nacionais e pessoais, suas e de seus familiares, repressões paternas e governamentais, insucessos transmitidos de geração a geração, resgates impossíveis e entendimentos desnecessariamente adiados.

Bastará uma temporada para resgatar um pai, uma origem e remendar toda uma vida posterior?

Silvia Naschenveng

Sobre a autora Alejandra Costamagna

Alejandra Costamagna (Chile, 1970) é jornalista e doutora em literatura. Publicou os romances En voz baja (1996), Ciudadano en retiro (1998), Cansado ya del sol (2002) e Dile que no estoy (2007); os livros de contos Malas noches (2000), Últimos fuegos (2005), Animales domésticos (2011) e Había una vez un pájaro (2013); bem como as crônicas de Cruce de peatones (2012). Em 2003, obteve uma bolsa de estudos do International Writing Program da Universidade de Iowa, Estados Unidos. Sua obra foi traduzida ao italiano, francês e coreano. Na Alemanha, recebeu o Prêmio Literário Anna Seghers de melhor autor latino-americano de 2008.

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