Josefine Klougart

Josefine Klougart nasceu na Dinamarca em 1985 e estudou História de Arte e Literatura na Universidade de Arhus.

Considerada uma das mais importantes vozes da nova ficção europeia, é autora de vários romances amplamente elogiados pela crítica e premiados.

“Ascensão e queda” (“Stigninger og Fald”), foi nomeado para o Nordic Council Literature Prize em 2010.

Kinha

Kinha é paulistana, nascida em 1979. Economista graduada pela Universidade de São Paulo, hoje é pesquisadora na Universidad Nacional Autónoma de México, na Cidade do México.

Suas investigações, porém, vão além da academia: nos contos reunidos em Vizinhança Tensa, Kinha adiciona tempero mezzo irônico mezzo empático à sua salada de lembranças do Brasil, descobrimentos do México, paixões provisórias e questionamentos permanentes.
A leitura é despretensiosa, mas não passa despercebida.

Gisèle Sapiro

Socióloga francesa, é diretora de pesquisa do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) e diretora de estudos da École des Hautes Etudes em Sciences Sociales. Especialista em sociologia dos intelectuais, literatura e tradução, é autora de La Guerre des écrivains, 1940-1953 (Fayard, 1999, reeditada em 2006) e La Responsabilité de l’écrivain. Littérature, droit et morale em France, XIXe-XXIe siècle (Seuil, 2011). Dirige a coleção Culture et société no CNRS Éditions.

Altamir Tojal

Altamir Tojal é autor do romance Faz que não vê e da coleção de contos Oásis azul do Méier. É jornalista e tem formação em filosofia.

Mário de Sá-Carneiro

Mário de Sá-Carneiro nasceu em Lisboa (1890-1916), foi poeta e ficcionista com uma obra vasta, que não chegou a ver publicada ainda em vida. Foi um dos responsáveis pela criação do movimento de vanguarda, conhecido como Modernismo Português, ao lado de Fernando Pessoa e Almada Negreiros. Conhecido por ter sido integrante do grupo que fundou a revista Orpheu. No âmbito da poesia, escrever os livros Dispersão (1914), Indícios de Oiro (1937), Últimos poemas (1937). Poemas dispersos e Primeiros poemas (1945); na prosa, é mais conhecido pelo livro A confissão de Lúcio (1914), mas ainda há as obras Princípio (1912), Céu em fogo (1915) e Contos dispersos (1945-1946). Ainda há as peças Amizade (1912) e A alma (1945-1946), e sua correspondência, que é mais conhecida pelas cartas que trocava com Fernando Pessoa.

Renata Correia Botelho

Renata Correia Botelho (1977) nasceu e vive em Ponta Delgada, Açores, Portugal. Licenciou-se em Psicologia, pela Universidade do Porto. Realizou algumas traduções, com especial destaque para a obra De Olhos Abertos, de Marguerite Yourcenar (Relógio D’Água, 2011). Tem 3 livros de poesia publicados, a título individual: Avulsos, por causa (separata da Revista Magma, 2005; Língua Morta, 2010), Um Circo no Nevoeiro (Averno, 2009) e small song (Averno, 2010; Alambique 2015). Está presente em diversas edições coletivas, bem como em antologias poéticas regionais, nacionais e estrangeiras. Colabora regularmente com revistas literárias e com diferentes expressões artísticas, como a música, a pintura, a escultura, a dança e o teatro.

Cristina Bendek

Cristina Bendek nasceu em outubro de 1987 em San Andrés, Colômbia. Formou-se profissionalmente em Governo e Relações Internacionais, mas voltou em 2016 para sua ilha natal, para se concentrar na escrita. Trabalho que se alia ao empreendedorismo, jornalismo e crítica, com foco nas questões sociais.

Em seu trabalho de opinião, Bendek destacou o problema da fronteira entre a Nicarágua e a Colômbia, a identidade cultural da ilha e a relação do arquipélago com o Estado. Los cristales de la sal, seu primeiro romance, foi vencedor do Premio Nacional de Novela Elisa Mújica 2018, da Idartes e Laguna Libros.

Jonathan Tavares

Jonathan Tavares é rebento da capital mineira, nascido em 1996. Com “Cólera”, venceu o Prêmio Minas Gerais de Literatura em 2016. Foi vencedor da mesma premiação em 2018, com a ficção Antes de Vera. Trabalha em comunicação empresarial.

Pedro Salgueiro

Pedro Salgueiro nasceu no Sertão do Inhamuns (Tamboril, Ceará, 1964), publicou O Peso do Morto (1995), O Espantalho (1996), Brincar com Armas (2000; 2.ª edição/On-line, França: Éditions 00h00.com, 2001), Dos Valores do Inimigo (2005) e Inimigos (2007), de contos; além de Fortaleza Voadora (2006), de crônicas, e Pici (2014), de pesquisa histórica. Prêmios: Academia Cearense de Letras, Ministério da Cultura/INL, Radio France Internationale – RFI (Prêmio da União Latina/Concurso Guimarães Rosa), Secretaria de Cultura do Estado do Ceará/SECULTCE, Secretaria de Cultura do Município de Fortaleza/SECULTFOR e Secretaria de Cultura de Sobral/CE (Prêmio Domingos Olimpio de Literatura). Contos publicados nas antologias Geração 90: Manuscritos de Computador – Org. Nélson de Oliveira (São Paulo: Boitempo, 2001), Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século XX – Org. Marcelino Freire (São Paulo: Ateliê, 2004), Contos Cruéis: as narrativas mais violentas da literatura brasileira contemporânea – Org. Rinaldo de Fernandes (São Paulo: Geração, 2006), Quartas Histórias: contos baseados em narrativas de Guimarães Rosa – Org. Rinaldo de Fernandes (Rio de Janeiro: Garamond, 2006), Contos de Algibeira – Org. Laís Chaffe (Porto Alegre: Casa Verde, 2007), Todas as Guerras – Org. Nélson de Oliveira (Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009) e Assim Você Me Mata – Org. Cláudio Brites (São Paulo: Terracota, 2012). Edita, com outros escritores, as revistas literárias Caos Portátil e Para Mamíferos. Organizou, em parceria, o Almanaque de Contos Cearenses (1997) e O Cravo Roxo do Diabo: o conto fantástico no Ceará (2011). Seu livro Dos Valores do Inimigo foi indicado pela Universidade Federal do Ceará para o seu vestibular, em 2005 e 2006, e Inimigos foi finalista do Prêmio Jabuti de Literatura, da Câmara Brasileira do Livro, em 2008.

Franck Santos

Franck Santos, maranhense do interior e mora em São Luís há mais de três décadas, professor de geografia, bancário, editor e escritor (sendo este Os blues que não dançamos, sua segunda prosa longa).