A única paz possível desde o útero é no cemitério
Num fluxo emocionante, o autor ultrapassa a autoficção e cria um romance multifacetado, uma espécie de quebra-cabeças em que o leitor vai colocando as peças, compondo o todo, tijolo por tijolo. A única paz possível desde o útero é no cemitério é a história daquilo que faz de nós quem somos e, assim, é também a história de nossas próprias vidas.
Dados técnicos
Título: A única paz possível desde o útero é no cemitério
Autor: Marco Severo
ISBN: 978-65-5681-171-0
Edição: 1ª
Dimensões: 14×21 cm
Páginas: 128
Gênero: Romance
Ano: 2024
Sobre o livro
Pode a narrativa dar conta de uma vida? Em A única paz possível desde o útero é no cemitério, Marco Severo não busca uma resposta. Este romance, sua obra mais pessoal até aqui, é, sobretudo, uma investigação dessa possibilidade. O que faz com que nós nos tornemos quem nos tornamos? Quais eventos de uma vida acabamos por arrastar durante toda uma existência? Daquilo que nos acontece, quais são os fatos transformadores, os que são sustentáculos ou os responsáveis por um eventual desmoronamento?
Marco Severo volta o seu olhar para um acontecimento perturbador, numa reconstrução ficcional da memória através da qual o narrador procura, se não dar algum sentido ao que lhe aconteceu, trazer alguma lucidez para os caminhos escuros que percorreu involuntariamente e, assim, compreender não apenas o próprio percurso, mas apaziguá-lo dentro de si, evocando a máxima de Jean Paul Sartre de que “não importa o que a vida fez de você, mas o que você faz com o que a vida fez de você”.
Num fluxo emocionante, o autor ultrapassa a autoficção e cria um romance multifacetado, uma espécie de quebra-cabeças em que o leitor vai colocando as peças, compondo o todo, tijolo por tijolo. A única paz possível desde o útero é no cemitério é a história daquilo que faz de nós quem somos e, assim, é também a história de nossas próprias vidas.
Sobre o autor Marco Severo
É professor formado em Letras/Inglês pela Universidade Federal do Ceará. Tem contos publicados no Brasil e no exterior. Colabora com diversos sites voltados para literatura. É também professor e orientador de alunos de Escrita Criativa. Antes desse livro publicou Os escritores que eu matei (2015, crônicas), Todo naufrágio é também um lugar de chegada (2016) e Cada forma de ausência é o retrato de uma solidão (2017), ambos de contos e Coisas que acontecem se você estiver vivo (2018, crônicas); retornou ao conto em Se eu te amasse, estas são as coisas que eu te diria (2019); em 2020 publicou sua primeira novela, Um dos nomes inventados para o amor; e em 2021 publicou O silêncio daqueles que vencem as guerras (contos). Pode ser contactado através do seu site: www.marcosevero.com.br