Sara Luna, de Tom Maver, é muito mais do que um livro de poesia. É uma história. É uma pessoa, uma mulher, uma senhora de idade, uma avó. É também um caminho que o sujeito lírico busca encontrar porque precisa saber de suas raízes, por quais veredas sua ancestralidade andou e de onde vieram aqueles que lhes puseram no mundo. Em tudo, há um ponto de partida, sabemos que nem sempre de chegada, mas aqui, em Sara Luna, ou em Sara Luna, há um fim, ou um fim possível. A voz que nos conta as histórias, por meio dos poemas que Tom Maver escreveu, nos faz ficar de cócoras, ao lado do fogo sob o céu estrelado, ouvindo histórias de alguém antigo, que fala uma língua que já não se escuta, já não se conhece.
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