Samarone Lima

Samarone Lima nasceu em 1969, no Crato, Ceará. Em 1987 migrou para o Recife. Como jornalista, publicou livros-reportagem, de crônicas e de viagem. Começou a tirar os poemas das gavetas e arquivos somente em 2012, aos 43 anos, com a “A praça azul” & Tempo de Vidro (Editora Paés). Em 2013 publicou “O aquário desenterrado” (Editora Confraria do Vento), Prêmio Alphonsus de Guimarães da Fundação Biblioteca Nacional e da Bienal do Livro de Brasília, em 2014. Em 2016, também pela Confraria do Vento, lançou “A invenção do deserto”.

Atualmente vive no Sítio Histórico de Olinda, onde tem o Sebo Casa Azul.

  • O céu nas mãos

    O céu nas mãos é o quinto livro de poemas de Samarone Lima. Este carrega consigo a chama da resistência literária em uma época de imediatismo e pouco tempo para a leitura. Cada poema nestas páginas fala da essencial arte de comunicar duas almas pela palavra e suas entrelinhas.

    Samarone Lima obteve o reconhecimento literário com O aquário desenterrado, de 2013, que lhe valeu o Prêmio Brasília de Literatura e o Prêmio Literário da Biblioteca Nacional, em 2014.

    Sua escrita reflete este reconhecimento e nota-se um autor cada vez mais consciente do emprego da sua linguagem poética. O céu nas mãos traz um uso sutil do universo pessoal, sem ser confessional, uma marca da tessitura da emoção com o talento e respeito pela palavra, suas imagens, sons e a impressão do ritmo, mesmo nas pausas.

    Sem desperdiçar um verso sequer, este é um livro para os observadores da vida, da poesia presente nos pequenos detalhes que se apresentam nas menores palavras, como amor e morte, mas que nas mãos do poeta carregam a delicada essência da reflexão sobre o ser humano, que a arte poética pode proporcionar.

    Há música suave e notas da memória de cada um de nós em O céu nas mãos.

    Roberto Dutra Jr., Rio, Ilha do Governador, julho de 2018.

     

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