Gisela Gracias Ramos Rosa

Gisela Maria Gracias Ramos Rosa nasceu no Maputo (Moçambique) em 1964 e tem nacionalidade Portuguesa. Com formação académica em Relações Internacionais, é Mestre em Relações Interculturais e pós-graduada em Migrações Etnicidade e Racismo. Profissionalmente foi perita forense durante três décadas no LPC-PJ. É poeta e tem colaborado em várias Antologias e Revistas de poesia, nacionais estrangeiras. O seu primeiro livro foi um diálogo com António Ramos Rosa, com o título Vasos Comunicantes, publicado em 2006 (ed. Labirinto) e reeditado em 2017 (Poética edições), em formato bilingue português/espanhol. Em 2013 publica tradução das manhãs (ed. Lua de Marfim) que virá a ganhar o Prémio Glória de Sant´Anna em 2014, ano em que veio a ser editado o seu livro as palavras mais simples pela Poética edições. Coordenou a colecção de poesia Meia Lua (Lua de Marfim) até ao sétimo livro (2011-2013). Organizou e prefaciou a Antologia Clepsydra (2014) com a chancela da editora Coisas de Ler, dando início à colaboração com esta editora como consultora da colecção de poesia Clepsydra. Tem prefaciado antologias e livros de poesia.

Em 2017 foi reeditado em e-manuscrito, o seu livro tradução das manhãs (escritores.online) e publica o título, o livro das mãos (Coisas de Ler, 2017) Prémio Glória de Sant´Anna 2018 também nomeado na lista de semi-finalistas do Prémio Oceanos 2018. Em novembro de 2018 publica o livro A pedra e o corpo com a chancela da Poética Edições.

É associada da APE e do Pen Clube Português.

  • o livro das mãos

    Pelas mãos da poeta Gisela Gracias Ramos Rosa, versos nascem certeiros, contam sobre o passado e o silêncio. Neles, a precisão das palavras, colocações poéticas que, mesmo em um tom etéreo, faz o leitor se ver ou se ler no poema.

    Por isso, acredito que gostar de poesia é algo bastante pessoal. É possível encontrar qualidade nos versos, mas a identificação é de cada um. Gisela fala não apenas por ela mesma, mas expressa sentimentos universais, usando a figura das mãos. As mãos que tocam, que seguram, que cumprimentam, que exploram. As mãos que evocam a nostalgia de um passado distante, as mãos que agarram o silêncio e não soltam.

    As mãos que constroem o mundo são também aquelas que tecem as palavras, unindo retalhos numa longa colcha que retoma a memória, a ancestralidade e encurta o espaço entre duas pessoas.

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    o livro das mãos