Cristina Arruda Fontenele

Nasceu em Fortaleza (Ceará), em 1978. Formada em Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Marketing, trabalhou como repórter da Agência de Notícias Frei Tito para América Latina (Adital) e do Grupo de Comunicação O Povo.
Tem crônicas publicadas no Blog Fora da Ordem e escreve sobre autoconhecimento e espiritualidade no blog autoral Vivendo na Fonte.
Este é o primeiro livro publicado da autora, que já participou das Antologias Haja-nos (São Paulo, Carapaça, 2017); I Concurso Literário Peter Röhl de Contos (Fortaleza, Brasil Tropical, 2006); Prêmio Unifor de Literatura (Fortaleza, Universidade de Fortaleza, 2007).

  • Um lugar para si: reflexões sobre lugar, memória e pertencimento

    Viver é deslocar-se, porquanto a vida é expansão. Pelo tempo e espaço, crescemos em altura, avançamos em idade e, quiçá!, ampliamos a consciência. O mundo, então, agiganta-se, mas ainda cabe na palma da nossa mão, porque bem maior é o universo que há em nós. Viver no mundo nos exige esforços para sobreviver a si e aos outros. Encontrar o caminho. Encontrar-se no caminho. Ser a caminhada que almeja o pouso, a chegada; um lugar. E no mundo, ser mais do que estar.

    Do universo perene de desejos, sonhos e possibilidades que somos nós, seguimos construindo e desfazendo realidades. A nossa e a dos outros. Viajamos, perseguindo horizontes! Por terra, pelo ar, pelas ideias e ideais, seguimos. E viver se torna transitório. Enquanto, em nós, pulsa o desejo de ser constante, de viver o equilíbrio, a harmonia e a paz. Daí, fugimos – da guerra dos homens, das dores da alma – e emigramos, porque quem vai embora também quer chegar.

    Cristina Fontenele viajou, expandiu-se. Do Brasil, recortou a Europa em Portugal, Suíça, França, Inglaterra, Holanda, Alemanha e Itália. Visitou cidades, estranhou lugares e se reconheceu. Farejou o passado no presente… Ouviu e conheceu pessoas. Um lugar para si: reflexões sobre lugar, memória e pertencimento convida-nos, pois, a viajar pelas narrativas das vidas de Cristina e de dez imigrantes que vivem, hoje, na Europa. Universos particulares que se entrelaçam e diminuem as distâncias no orbe em que vivemos.

    Klycia Fontenele, jornalista e escritora

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