Teresa Cristina Cerdeira

Teresa Cristina Cerdeira é professora titular de Literatura Portuguesa da UFRJ e pesquisadora 1B do CNPq. Foi regente da Cátedra Jorge de Sena da Faculdade de Letras da UFRJ entre 2005 e 2011, período em que dirigiu a Revista Metamorfoses. É autora de outros livros de ensaio: José Saramago: entre a história e a ficção, uma saga de portugueses, O Avesso do bordado, A Mão que escreve , A Tela da Dama.

  • Formas de ler

    Neste seu novo livro de ensaios, Teresa Cristina Cerdeira oferece-nos a argúcia habitual das suas formas de ler. Leitora atenta da Literatura Portuguesa Contemporânea, Teresa Cerdeira procede à revisitação de alguns dos seus autores diletos, de Saramago a Mário Cláudio, passando por Jorge de Sena ou Helder Macedo, colocando-os não raro em diálogo com os clássicos da Língua Portuguesa, sejam eles Camões ou Machado de Assis – a biblioteca –, mas também com o tempo e o corpo.

    Formas de ler é um modo de olhar a literatura como trabalho sobre a língua e a criação de formas novas que a cristalizam em arte. E é também um “pronunciamento” em defesa da literatura e do seu estudo, ameaçado de extinção nos tempos de cólera economicista que vivemos. É enfim um grito pela “liberdade de gestão da língua” e das formas que ela adquire na literatura quando “inaugura imagens, cria conceitos, dessemantiza outros, age frequentemente na contramão do senso comum, da norma, da lei”. É utopia e resistência.

    Isabel Pires de Lima

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  • José Saramago entre a história e a ficção: uma saga de portugueses

    José Saramago entre a história e a ficção: uma saga de portugueses, de Teresa Cristina Cerdeira é produto de urna tese de doutoramento orientada pela professora Cleonice Berardinelli e apresentada em 1987 na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Trata-se de uma muito estimulante investigação centrada na análise de três romances de José Saramago (Levantado do Chão, Memorial do Convento e O Ano da Morte de Ricardo Reis), reflete sobre o modo como essas ficções se interligam com a realidade histórica.

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