O sagrado coração do homem

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Dados técnicos

Título: O sagrado coração do homem
Autor: Michel de Oliveira
Páginas: 164
Dimensões: 14×21 cm
ISBN: 978-85-45557-45-6
Gênero: Contos
Ano: 2018

Sobre o livro

O dicionário define literatura como substantivo feminino. Na prática, o retrato é outro: literatura é artifício masculino, forjado para louvor dos homens. E não se enganem, mesmo o fracasso é representado de forma grandiosa nas páginas dos livros.

Desnudando a imagem intocável do macho, Michel de Oliveira investiga a masculinidade que se diz tão potente, mas que esconde tantos medos e frustrações. Os contos, marcados pelo sarcasmo e pela ironia, são permeados de referências diretas e indiretas às estruturas formatadas pelos homens para sustentar a sociedade que os beneficia, a exemplo da religião, da filosofia, da ciência, da história e da própria literatura.

Em vez de um compilado de textos avulsos – como é comum em livros de contos –, O sagrado coração do homem apresenta um fio narrativo que dá a perceber a potência por trás de cada história, construindo uma arquitetura narrativa que não é simples de ser realizada.

O livro propõe uma mirada pelo avesso, expõe as costuras que não deram certo, os pedaços esgarçados, as cores desbotadas, busca as fissuras da masculinidade, que não se deseja quebrar por nada. Como resultado, temos um catálogo de cenas que permite visualizar as nuances do mundo dos homens, sem o heroísmo e vanglória que marcam esse tipo de abordagem.

Sobre o autor Michel de Oliveira

É natural de Tobias Barreto, Sergipe. Escritor, fotógrafo, artista visual, jornalista e doutor em Comunicação e Informação pela UFRGS. Autor de Fatal Error (Moinhos, 2021), O amor são tontas coisas (Moinhos, 2021), O sagrado coração do homem (Moinhos, 2018), Cólicas, câimbras e outras dores (Oito e Meio, 2017) e do livro de não ficção Saudades eternas: fotografia entre a morte e a sobrevida (Eduel, 2018); participou das antologias Como tudo começou: a história e 35 histórias dos 35 anos da Oficina de Criação Literária da PUCRS (ediPUCRS, 2020) e Qualquer ontem (Bestiário, 2019).

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